Da Jamaica para os EUA

19-11-2010 11:35

O rap norte americano é referência para todos os admiradores do ritmo. Porém, poucos sabem que ele nasce entre os jamaicanos marginalizados.

 

Por Niarta Oliveira (18/11/2010)

 

 

Existe uma nação na América Central, chamada de Jamaica que é considerada um país insular do Caribe e tem por capital Kingston. Ela tem 234 quilômetros de extensão de leste a oeste e 80 quilômetros de norte a sul. O seu nome, Xamayca, significa terra dos mananciais e segundo estatística, no ano de 2007, o país tinha cerca de 2,7 milhões de habitantes.

 

Nessa ‘terra de mananciais’ que, no século XX, por volta de 1960, surge o movimento musical conhecido por rap. O ritmo nasce durante festas de gueto, onde a população acompanhava nas trilhas sonoras de rimas e poesias o discursos sobre política, violência, sexo e problemas sociais.

 

Conhecido como música falada, o estilo chega aos Estados Unidos em, aproximadamente, 1970. Rapidamente, alcançou a popularidade entre os marginalizados pela sociedade do livre-comércio. Na América do Norte o rap é intitulado emceeing e os seus cantores são conhecidos como rappers ou MCs.

 

Nas grandes festas populares em galpões, os MCs animavam multidões das periferias ao pronunciar palavras de encorajamento à respeito de temas polêmicos. Contudo, as letras das canções eram feitas, geralmente, por improviso.

 

Após alguns anos o rap começou a ser enxergado como objeto de comercialização. Dentre os principais cantores e grupos vale citar o

 

Enfim, foi nos EUA que o rap se desenvolveu e ganhou visibilidade em todo mundo, já que o estilo musical se diferencia dos demais, pagode, funk, jazz, pop, sertanejo, samba, rock, por exemplo, pois o texto é mais importante que a melodia.